25 de fevereiro de 2016

Devaneios

Levanta a cabeça, meu bem. Não tenha dó de mim, tenha dó de si mesmo.
Repugnante que é, cospe o tempo todo o que não entende.
Exala ignorância e repugnância.
Cria em si um mundo onde todos estão aí por você e para você.
Rei dos próprios pensamentos. Prisioneiro de inseguranças.
Ah, meu bem, o mundo dá voltas. E tudo muda. Só você que não.
Tenha dó de si mesmo. Nojo também.
Pode ficar com sua dó e seu nojo para você.
Pode me ignorar e evitar o quanto quiser.
É isso mesmo que quero de você: que faça o que bem entender de sua vida!
E que apenas me deixe em paz, meu bem.
Vá e siga o seu próprio conselho: siga em frente e me deixe em paz!

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