Ostentação.
Quem disse que é poeta?
Quem mandou deixar de ser?
Por que queima?
Por que doi?
Há um vazio
E ressurge algo bem lá no fundo
São novas cores, ainda sem rimas
E novas rimas, agora sem cores
Brinque com os sons
Esconda-se na relva
Banhe-se no orvalho
Aceite o que lhe doi
A dor é uma luta
Constante
Irritante
Itinerante
Aceite que a vida melhora
Sua estrutura balança
E as cicatrizes fecham-se
Desaparecem na escuridão do que você costumava ser
Desapegue de tamanha rudeza no pensar
Você é humano, vivo e sentimental
Guarde seus neurônios!
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