Ninguém vê, ninguém fala, ninguém ouve, nem se move. Todos apenas pensam e guardam na caixinha do outro o que está pensando.
Não há ninguém nas ruas, nem ao menos nos prédios. Tudo deserto, sem o som de ao menos uma respiração. Onde estão aqueles gritos de felicidade ou apelos de piedade? Além da neblina que invade, há apenas os suspiros de quem escreve estas banalidades, os quais começam a retroceder lentamente. E de repente a queda: e uma voz leve e calma de adeus.
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