Quero pegar seu cérebro e torcer até não haver uma única gota de sangue, muito menos de preconceito.
Quero pegar o seu corpo e distorcer, até que todos os "defeitos" estejam nele e você sinta na pele tudo o que andou dizendo por ai sobre as pessoas.
Quero pegar o seu cérebro de novo, e, como em um quebra-cabeças, tirar algumas peças, só para ver como vai ficar a sua vida sem algumas funções.
E o seu rosto, ah o seu rosto, esse eu quero desfigurar, com todo gosto, para que você sofra tudo o que fez outros sofrerem por não serem como você.
Seus olhos, quero abri-los, para que você veja tudo o que quero lhe mostrar e toda a verdade. Sim, tudo o que você se recusa a ver.
Alimentarei sua imaginação com verdades. Não, você não vai gostar e é por isso que farei.
Afogarei sua razão no seu emocional, com todas as dúvidas que eu puder reunir, e inseguranças, colocarei todas!
Colocarei você no meio de pessoas que não querem lhe entender e muito menos respeitar.
Colocarei você na linha de fogo das frustrações e dos medos.
Você se esconderá em um poço escuro, de onde nunca mais sairá. E será vítima das suas escolhas.
Será vítima do coitadismo, do comodismo. E nunca sairá da sua zona de conforto, porque é frio lá fora e as pessoas são idiotas.
Será juiz das causas pessoais alheias e não conseguirá viver por causa disso.
Será juiz de si próprio e não conseguirá sair de casa, porque você não é apto o suficiente.
Será juiz do mundo, enquanto a vida acontece lá fora.
Será vítima de tudo. Inclusive das minhas palavras.
Hoje eu lhe julgo culpado. Amanhã serei eu a julgada.
Mas e daí, mundo? Hoje resolvi lhe descrever como um ser vivo e maltratar até cansar.
E desta vez consegui lhe entender: maltratar não cansa. É tão prazeroso que todo o seu peso, caro mundo, me faz parar e refletir: como o inferno é bom!
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