Cuido-me
Protejo-me
Mas, mesmo assim, nunca aprendi a perder
E que a melhor vitória é deixar-se vencer
Meu ideal parece cada dia mais distante
Resumido à uma mente rastejante
E, como derrota, talvez eu deva deixá-lo ir
E deixar as más línguas a rir
Pois, ao que me parece, é uma luta contra a lógica
E só mais uma paixão patológica
Da qual eu preciso me curar
E para isso preciso erguer a cabeça e lutar
Preciso conhecer o mundo lá fora
E não ser mais cadáver a saudar a aurora
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