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1 de abril de 2022

Alerta

 “Temos uma farsante entre nós, tomem cuidado, ela quer nos rebaixar ao nível de humanas, irmãs”

Todas olharam para mim e disseram impropérios. Cada uma sacou seu tritão e vieram a minha direção me cutucar e dilacerar. Rasgaram a minha roupa de astronauta. Quando achei que era vergonhoso o bastante ter ficado nua, elas rasgaram minha pele e alguns músculos. Ardia, doia, a água do mar que antes era gostosa, agora queimava o que restou de mim. Eu estava mais do que exposta. Estava dilacerada e desejei a morte para acabar com a dor e o sofrimento. Mas eu ainda estava viva. Ainda respirava. E ainda sentia a dor. Anêmona estava certa. Por que nunca ouço os alertas que me dão?


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