Poema que eu fiz para a Oficina Cultural Poética do Inconsciente, realizada pela Isabela Sancho
Beba coca cola, beba!
A inocente manteiga se perdeu em meio a um mar de palavras
A menina com a goma de mascar
Fazendo uma bola
Escolheu a revista
E disse:
É essa aqui! A dos dinossauros rosas e vermelhos
Os braços (não era excitação, era medo)
Peludos (Repreensão)
Até a Mariana caiu nessa estranheza simbólica e onírica (seria o fim da minha inocência?)
A
calça
da
Mariana era carmim como carmim era tu a mim (ou o início de um novo medo?)
Sexualização (não, não era o momento)
das artes (eu não deveria)
na frente (eu estava no lugar errado)
das (na hora errada)
Crianças não dá! Ah, pague! Pague por isso!
Que
Pouca
Vergonha! (Mas essa é a realidade)
Beba (Não me permita lembrar)
Coca (Assim como não me permitem falar)
Cola!
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