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15 de setembro de 2014

As cinzas de uma fênix qualquer

Eu adorava vangloriar meus fracassos, derrotas e frustrações. Adorava a audiência negativa, das pessoas que adoravam ver que não importa quão ruim estejam, sempre haverá alguém pior.
Sempre quis mais audiência. Implorei por mais. Cada dia me fazendo de "coitadinha", porque era isso que queriam ver.
Só que resolvi parar um pouco e pensar: coitado de você, se precisa depreciar alguém e vê-lo se auto depreciando, para se sentir melhor. Quer um abraço? Um conselho? Uma oração?
Quer que eu me jogue contra a parede e seja sua boba da corte? Posso ser tudo o que você quiser. Seja você quem for.
Não recuso suas ideias, nem seu amor. Vem aqui. Sente-se a meu lado. Me fale: O que há de errado? O fato de eu ter voltado?
Acredito que não preciso acreditar em você. Nem te ouvir. Quem é você e porquê não sorri? Me fala. Só quero entender. Algo está errado. Algo em você.
Seu fracasso, não é minha vitória, muito pelo contrário. Me sinto derrotada quando vejo que estou melhor do que você. Já te disse o quanto te quero bem? Não importa mais, não é? Eu entendo isso.
Foi-se o tempo de "coitadismo". Junto com a Idiota Melodramática. Para dar lugar justamente à alguém diferente, que está surgindo, continuamente, nessa dor assustadora, assim de repente. 
Abra portas e janelas, deixa essa pessoa chegar, com toda essa garra, força de vontade, felicidade e com o sadismo também. Fora a ironia. Pessoa boa, adentre meu ser. Tome posse de tudo isso, por favor. Seja bem-vinda ou mal-vinda. Querida ou não. Apenas venha. Esse é seu momento. 
Tome um café. Coma um biscoito. Tem bolo também. Que tal um sorvete? Não? Coma, fique a vontade, querida.
Esse é o momento de brilhar sozinha, sem precisar implorar por audiência. Crie essa nova essência. Crie novas expectativas. Faça nova aparência. E exiba suas cicatrizes como trofeu. Essa sou eu agora. A pessoa não refletida no espelho, mas com um coração curado, sem receio, e muita historia para contar.

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