São daquele tipo que,em uma sala de aula, temendo que você se sente perto dela, chama os amigos ou enche as carteiras ao redor de coisas, fingindo que alguém se sentaria ali. Como se tivesse criado uma área VIP na sala, pra impedir que pessoas "bregas", "sem sal", "estranhas", "chatas" e "com-cara-de-loucas", entre naquela "área privada".
Todo mundo tem direito de escolher com quem quer se relacionar, nada contra isso. Só que chega a ser ridícula a forma como essas pessoas-muito-seletivas o fazem.
Quando eu percebo essa "área VIP" passo bem longe mesmo, odeio esse tipo de pessoa. Se podem me julgar incapaz de estar ali, convivendo com elas, também posso julgá-las incapaz de se aproximarem de mim. Não por orgulho. É mais questão de devolver na mesma moeda, na tentativa de fazê-las se sentirem como eu me sinto quando fazem isso comigo, em especial.
Com essa de ficar selecionando, separando em afetos e desafetos, se perde muito da vida. A graça de se estar vivo é conviver com todo tipo de pessoa e se surpreender com o que elas acrescentam à nossa existência: sejam coisas legais ou não, sempre há muito a aprender.
Escrevendo todo este texto, não vou mudar o mundo. É óbvio. Espero que eu consiga me mudar, de uma forma que não acabe me tornando o tipo de pessoa que nunca gostei. ATÉ O PRÓXIMO POST OU ATÉ A PRÓXIMA MUDANÇA õ/
Fica aqui a música "As Escolhas" do Lulu Santos. Embora eu não seja muito fã, é legal deixar porque tem a ver com o assunto...
Fica aqui a música "As Escolhas" do Lulu Santos. Embora eu não seja muito fã, é legal deixar porque tem a ver com o assunto...
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