Chorei. Tentei fazer o mínimo barulho possível, mas precisava extravasar. Senti ódio da Mary. Só dela, porque ele nem sabia nada.
Tirei a camisa dele e lavei na mão mesmo. Coloquei de molho e depois coloquei no varal.
No dia seguinte, peguei a camisa e passei. Tentei cheirar para tentar encontrar vestígios do perfume dele, mas nem tinha. Minha mãe chegou bem na hora. Achou que eu tinha ficado doida.
Depois, tentou querer ser minha amiguinha, contando a época do colégio, quando gostava dos meninos. Até parece que vou falar sobre minha vida pessoal com ela. Capaz de divulgar isso para o mundo.
Na escola, Luís e Mary estavam andando de mãos dadas o tempo todo, como se tivessem nascido grudados. Mary sussurrava coisas no ouvido dele. Acabou que não quis falar com ela pelo resto do dia. E ela nem me procurou.
Será que perdi a minha melhor amiga?
Bom, até mais
Juanna.
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