Inspirada pelo artigo "The problem with how I write", da Kim Z Dale, resolvi compartilhar um pouco da minha experiência com a escrita aqui.
Assim como Kim, estou sempre escrevendo. Não só no papel, no computador, no blog. Nem sempre publico o que escrevo. Muito do que escrevo vive na minha mente, apenas aguardando a melhor forma de ser exposto, de ser publicado.
Muitas vezes não consigo me concentrar, manter o foco em alguma atividade, porque mentalmente estou descrevendo a cena que estou vivendo ou descrevendo uma cena que estou criando.
Para decidir o que vou postar no blog ou o que vou desenvolver para algo maior, sempre paro um minuto do meu dia para me dedicar aos escritos que vivem na minha imaginação.
Normalmente deito, apago a luz e fecho os olhos, mesmo que eu não durma, essa pequena pausa de tudo que eu supostamente devo fazer, de qualquer luz também, me ajuda a encontrar uma história que eu tenha paixão e muita vontade de desenvolver.
Quando faço isso, toda aquela ansiedade pelo que vou fazer com o que escrevi, diminui, pois percebo que a minha paixão pela escrita é muito maior do que o fato de que eu ainda não sou conhecida ou reconhecida pela maioria das pessoas.
É o momento em que vivo as minhas criações. Rio, choro, me apaixono, desapaixono, vivo e revivo o que está em minha mente. E o mais importante: é o momento em que eu me reconheço como uma pessoa criativa, com muita imaginação para distribuir ao mundo. É o momento em que vejo que diante de pessoas tão iguais e tão críticas, eu tenho ali o meu diferencial, a minha resposta à pergunta: por que vim ao mundo?
Vim para criar. Para fazer diferente da maioria. E fui escolhida pela escrita, afinal, depois que se começa a escrever e articular emoções através de palavras, é impossível desligar o processo de criação mental.
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