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25 de julho de 2015

"Entretanto, ela não encontrava ninguém. Ninguém que, ali por perto, pudesse compreende-la".

Baseada no texto "Uma história inacabada", de Janaina Silva, resolvi desenvolver um texto aqui, o qual não cabe em um singelo comentário.
Toda a reflexão que ela fez, ao que eu entendi, tem relação direta com a arte. Quem se descobriu entre uma das formas de expressão, vai entender exatamente o que ela quis dizer (Janaina, você encontrou alguém que pode lhe compreender, olha só). Porque?
Devido à sensibilidade e à capacidade de ver além do que é vivido, além do julgamento, além até das próprias convicções. Tamanhas são essas habilidades que você encontra em si mesmo alguém completamente diferente e incompreendido, incapaz de usar toda a energia negativa acumulada para fazer mal a alguém e até de fazer o bem para a humanidade, afinal, o ser humano é um farsante.
E toda essa energia negativa é refletida no próprio artista, que muitas vezes se sente culpado de sua incapacidade e quer mudar tudo. Construir, destruir e reconstruir. Maldita humanidade. Maldita consciência.
Infelizmente, são poucos os que conseguem chegar aonde querem e se expressarem da forma como gostariam e ao mesmo tempo, encontrar as pessoas que pensam como eles. O que resta à maioria dos artistas que sabem que tem essa vocação, mas não conseguiram alcançar o público?
Voltar à realidade, ser mais um ser humano, carente de ideias e de mudanças de convicções. "tentar tornar-se mais “bonita”,  abafar algumas espinhas que existem na face, esconder as várias olheiras e expressões faciais". 
E fazer da mediocridade sua lei leviana. Tudo em nome da aceitação de outros em detrimento da própria.

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