Adeus, passarinho, adeus
Não me canso de escrever cartas
Despedidas para cá
E para lá
Como o balanço de um navio
E canções de amigo
Adeus, passarinho, adeus
Como era bom usar palavras minhas em espaços seus!
E como a nostalgia vai me consumir...
Vai arder como chamas em árvores secas
E, assim, sem contato contigo, passarinho, eu também secarei
Se for pelo meu bem, meu amigo, será necessário
Foi-se um ano, um bem caótico
Mas, ei! Olhe o relógio!
É hora de ir, passarinho, tal qual o coelho de Alice:
Apressada, sem rumo e sem destino.
Adeus, passarinho, adeus.
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