Antes do texto começar, ouça a música HOURGLASS da banda BOYS LIKE GIRLS!
Nem sempre é sobre amor, mas sobre as coisas que deixamos pelo caminho. Por exemplo, deixei para trás uma pessoa muito especial para mim: eu mesma. Sinto falta de quando eu escrevia apenas terror e não tinha medo do que iam pensar de mim. Agora vejo que estou me preocupando demais com a mensagem que quero passar com a minha escrita e do quão impactante isso pode ser na vida de alguém.
Agora quero que as mensagens sejam positivas e que façam as pessoas crescerem.
E se crescer não for algo tão bom assim?
Eu me perdi. Bom, pelo menos não me vendi às marcas e grandes corporações em troca de dinheiro. Parte de mim ainda está aqui.
Sinto que só quem eu era há anos atrás poderia me salvar de mim mesma e me curar.
Tenho me perdido em pensamentos e afazeres. Tenho me perdido no que construí como "Idiota Melodramática". Sinto saudades do que costumava ser o "Necrotério das Tesouras". O que eu construí sendo uma personalidade indestrutível e destemida.
Esse momento foi embora quando eu me destruí. Sobraram apenas alguns cacos de espelho refletindo apenas parte de mim.
A parte inteira se foi. Não sou mais completa, nem inteira. Fui quebrada. Fui rendida.
O que será que vem daqui em diante?
Será que finalmente chegarei ao status de crescer e chegar à maturidade que a minha idade propõe?
Serei eu para sempre uma adolescente perdida no tempo?
Quanto tempo mais esses pequenos reflexos me roubarão?
Quanto tempo eu ainda tenho para ser a Idiota Melodramática?
Será que tudo tem mesmo um fim?
Somente "eu mesma" do passado pode me salvar de mim mesma, mas a que custo?
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