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15 de janeiro de 2014

"Drawin' blood and lonely stars"

As mudanças logicamente não acontecem sozinhas, elas precisam de impulso, estratégia e principalmente atitude. Uma pessoa feia, é assim porque ela não procurou opinião de alguém de fora, que não de seu círculo de amizades ou familiares, ou a cabeleireira e maquiadora que mentem para ganhar confiança das clientes, para se tornarem mais "aceitáveis". A pessoa às vezes se virou sozinha e tentou encontrar um padrão que não tem nada a ver com ela, e por isso ela não conseguiu alcançar o adjetivo "bonita".
É claro que é idiota querer se encaixar num padrão. Só que quem não se encaixa em algum, quebra muito a cara, ou quebra a auto-estima, no caso. 
E sabe, este blog até que contribuiu um pouco na minha personalidade, porque percebi coisas que não perceberia sozinha, sem ler nas entrelinhas o que precisa realmente ser mudado. Já percebi que expressão não é meu forte, novamente disse isso, mas enfim. É que eu queria dizer coisas que não sei como explicar, e saio escrevendo da forma que acho que ficarão inteligíveis, mas nem sempre isso é o que eu queria dizer.
Não é o tamanho do texto que define se me expresso bem ou não. É a repetição. Se fico repetindo muito, significa que não entendi que eu já disse isso antes, só que com palavras diferentes.
Voltando ao assunto central do post, é difícil perceber as mudanças, porque elas ocorrem de forma lenta, e são muito pequenas, especialmente em se tratando de mudanças emocionais. Acho que o blog seria uma forma de "microscópio" para as mudanças emocionais.
Talvez tenha até mudado alguma coisa na minha auto estima.

Enfim, vou deixar aqui algumas sugestões de pessoas que mudaram aos poucos, logicamente através da ficção.

Um filme interessante que assisti, de temática infanto-juvenil, mas que acrescentou muitas mensagens positivas à minha vida, é o filme "Radio Rebel". É sobre uma típica garota tímida que consegue se vencer, acabando com as barreiras que ela mesma criava e viu o quanto ela é melhor do que ela pensava que era. 

 "Speak" ou "O silêncio de Melinda": a menina se tornou uma pessoa séria, depressiva e de personalidade esquiva após ligar para a polícia e acabar com a festa dos amigos de escola. O motivo para ela ter feito isso e ter se tornado depressiva, foi o fato de ter sido estuprada por um rapaz popular do colégio. Ninguém sabia dessa história e ela acabou sendo a odiada, e quando tenta falar para alguém, fica difícil terem credibilidade, porque o rapaz tem uma imagem positiva. Mas enfim, não tem tudo a ver comigo,mas me identifiquei com a personagem, pelo jeito tímido e esquivo de ser, e acredito que se falar mais com as pessoas sobre o que penso, talvez elas me entendam ou eu mude por conta própria, desde que saiba me expressar melhor.

E um livro infanto-juvenil, que li em 2 dias, que se chama "Quem é você, Alasca?" do John Green. Conta a história de um garoto tímido que não consegue fazer amigos na escola, até que os pais resolvem colocá-lo num colégio interno e lá ele conhece pessoas que o fazem mudar, e deixar a timidez um pouco de lado. A forma como o personagem vai crescendo ao longo da história é interessante e tem até um misteriozinho sobre a morte da Alasca, que é o que torna o livro genial.

E coloco aqui mais uma vez, o anime Kimi Ni Todoke, em que a personagem principal, Kuronuma Sawako vai aos poucos conseguindo destruir o "muro da timidez".


E como sempre deixo uma música, deixo aqui "Lady Cobra" do Green Day, expressando a vontade que tenho de ser alguém que desperta esse tipo de sentimento.




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