Ela estava ali. Finalmente pude sentir a emoção de sua presença. Tão natural quanto o soneto que fez para mim. Mais poético do que imaginei.
Nos reconhecemos. Conversamos. Nos abraçamos. Confesso que não senti vontade de soltá-la mais. Disse que pegaria um ônibus, mas pegou outro. Gritei: Ei, você pegou o ônibus errado! Volta!
Ela parecia tão determinada a pegar o ônibus errado, que não dava vontade de atrapalhar aquele momento e o sorriso em seu olhar.
Ela se intitula Idiota Melodramática, mas de idiota não tem nada. Sabia exatamente o que ia fazer. Planejara tudo. Me passou a senha do blog principal, onde encontrei os rascunhos e planos.
Seu fim foi tão bem planejado que fiquei bobo de ler cada postagem salva como rascunho. Ela sempre escreveu muito bem. Nunca sabia o que esperar de alguém como ela.
Minha mente foi invadida pelo cheiro de desodorante barato que senti quando a abracei. Ela era genial. Comprou um desodorante marcante. Seu cheiro pode sair de minhas roupas, mas não de minha memória.
Não acho que ela volte. Não acho que aqueles planos todos foram em vão. Ela realmente fez.
Já fui mais sensível.
Sinto muito, caros leitores, sua autora principal se foi.
Ela parecia realmente feliz. Tentem entender.
Agradeço sua atenção e entendimento,
Queridíssimo amigo.
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