Minhas palavras assim tão minhas, não são capazes de explicar cada coisa que se passa em minha mente. Você, o sol, eu, a chuva, tão complexos e diferentes, até combinam, mas são melhores, bem melhores, quando sós.
O arco íris, a tempestade, todos os elementos poéticos possíveis e os que forem convenientemente inventados. Tudo conspira para que você, o sol, seque cada gota de chuva e acabe com toda a água disponível.
Você tem o poder indiscutível de destruir, mas prefere apenas amenizar, para que alguns não morram de hipotermia. Aqueles que te interessam, porque se não resistirem a seus efeitos, podem morrer.
Como o sol, sabe bem o que faz, assim sempre em silêncio, procurando paz. Quem é capaz de discutir suas razões?
Talvez eu seja a razão de você desejar ser tão seletivo. Talvez você seja a razão de eu não ser seletiva. E no fundo, ninguém tem razão de nada. Somos só dois desperdícios de espaço, achando que podem ser tão importantes como o sol e a chuva.
Nenhum comentário:
Postar um comentário