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9 de novembro de 2019

A falta de comunicação em uma era de desenvolvimento das formas de comunicação

Me envolvi em diversas polêmicas quando decidi falar sobre o tema "suicídio" principalmente após um surto psicótico onde escrevi que já pensei em suicídio o que deu uma tremenda polêmica, porque as pessoas não leram exatamente o que eu disse. Quando voltei à consciência li as coisas que eu escrevi e vi que falei que já PENSEI em suicídio, mas NÃO cheguei a tentar. Apenas PENSEI. E o final das publicações eram uma mensagem de SUPERAÇÃO. Embora eu tenha PENSADO, NÃO cheguei a TENTAR porque descobri na escrita uma forma de combater esse tipo de pensamento, que muitos psicólogos chamam de PENSAMENTO INTRUSIVO.
O que mais me deixa chocada com isso é que as pessoas leem apenas metade ou uma pequena parte da mensagem e tiram as próprias conclusões ao invés de ler até o final. E isso que vivemos na era da comunicação, onde se lê bastante (ou onde se deveria ler bastante devido à facilidade na obtenção de informações), imagina se vivêssemos lá nos primórdios da comunicação onde só teriam acesso às informações as pessoas que as compravam e tinham dinheiro pra isso, enquanto as outras, sem dinheiro para comprar informações só podiam ler as manchetes.
Hoje "ler as manchetes" se tornou opcional porque a obtenção dessas informações são fáceis, não tem porque não ler direito as coisas.
E, como escritora, sei que fico à mercê da interpretação das pessoas e o quanto elas entendem tudo errado, da forma como bem entendem (ou como bem não entendem porque não leram direito). Espero que as coisas um dia mudem e que as pessoas parem de ter preguiça de ler as coisas até o fim na mesma proporção com que saem falando o que não sabem das outras pessoas.
FINITO.

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