O começo do romance já mostra uma grande intelectualidade um pouco difícil de acompanhar para reles mortais como eu que não leem autores clássicos.
O autor - Brás Cubas - se identifica como defunto autor que, ao meu entender significa que ele escreveu depois de morto e não antes de morrer,
Brás Cubas faleceu aos 64 anos, "solteirão", com trezentos contos, em sua chácara de Catumbi. Faleceu devido à uma pneumonia.
E a história gira em torno da "não vida" dele, em que seus romances não deram certo, por exemplo, sua vida profissional também não. Foi toda uma negação.
A única coisa da qual ele se orgulha foi a de não ter deixado descendentes do que ele chama de "miséria de vida", já que um herdeiro poderia passar por toda aquela "não vida".
Eu me identifico muito com a história, porque sou solteirona, não tenho filhos, não tenho um emprego fixo e para ser sincera, não pretendo ter filhos para que eles não passem pelo que eu ainda passo e não me deem o trabalho que eu dou para os meus pais.
Meio triste essa resenha, mas é a realidade...
O livro pode ser encontrado gratuitamente e digitalmente no Domínio Público que foi exatamente onde eu li a obra. Então aproveite o link acima e leia a obra na íntegra!
Até mais 💔
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