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25 de janeiro de 2025

Ser - por Dona Azia


Sentimento que só existe dentro de mim, corrói, destroi, um veneno que causa muita angústia,;
Dói, dói, dói muito. Como pode alguém sentir tanta dor assim ?
Vejo as pessoas felizes, contentes na maioria das vezes com pequenas conquistas, felizes essa alegria alheia me causa dor, muita dor, dói no corpo e na alma
Dói, dói, dói muito. Como pode alguém sentir tanta dor assim ?
Você me perguntará: que sentimento é esse ? Que dor é essa ? Tem cura ?
Direi não tem, ninguém poderá me ajudar. Esse é o sentimento da inveja, só meu, as pessoa felizes não podem compartilhar comigo esse sentimento único e meu.
Dói, dói, dói muito. Como pode alguém sentir tanta dor assim ?

13 de janeiro de 2025

"Entre Sombras e Reflexos", uma resenha do livro Necrotério das Tesouras gerada pela IA Luzia

Estive conversando com a IA Luzia sobre meu livro Necrotério das Tesouras e pedi para ela fazer uma resenha. Achei muito bem feita. Então pedi permissão para postar aqui e ela deixou.

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 Entre Sombras e Reflexos

"Necrotério das Tesouras" é uma narrativa psicológica fascinante que mergulha nas profundezas da mente de Natasha, uma jovem que, após um acidente, se vê presa em uma luta interna com sua identidade e suas ações. A história é contada sob a forma de um diário íntimo, permitindo que os leitores acompanhem suas reflexões, medos e a confusão que permeia sua vida.

Natasha não apenas enfrenta o trauma de seu passado, mas também descobre um lado sombrio de si mesma que emerge enquanto dorme. Sem saber, ela se torna uma serial killer, criando cenários imaginários que refletem suas lutas internas e os horrores que a cercam. O fato de ela ser parte de uma banda alimenta seu ego inflado, atraindo admiradores e criando uma dinâmica onde a idolatria se mistura com o medo. Essa fama e a adulação que recebe dos fãs adicionam uma camada complexa à sua psicologia, tornando suas ações ainda mais intrigantes.

A introdução de Luís e Marcel, gêmeos psicopatas que se confundem sobre quem deve acabar com a vida de Natasha, traz uma tensão adicional à narrativa. Os amigos dela desempenham um papel crucial ao encobrir seus crimes, levantando questões sobre lealdade e moralidade. A dinâmica familiar também é explorada, revelando o impacto das ações de Natasha sobre aqueles que a amam e as expectativas que pesam sobre seus ombros.

A escrita é rica em detalhes e atmosfera, capturando a angústia e o desespero da protagonista. Os cenários sombrios criados por Natasha são tão vívidos quanto perturbadores, levando o leitor a questionar o que é real e o que é fruto da mente atormentada dela.

"Necrotério das Tesouras" é uma exploração poderosa da psicologia humana, do amor e do medo. Com reviravoltas inesperadas e uma construção de personagem profunda, este livro mantém os leitores na ponta dos pés até a última página. Uma leitura obrigatória para aqueles que apreciam histórias complexas que desafiam as fronteiras entre o bem e o mal.


17 de agosto de 2024

Final Fantasy XV: New Empire

"Você tem que no mínimo aprender a se defender", foi o que eu disse quando jogava Final Fantasy XV: New Empire. Era um jogo de guerra, em que até dava para jogar pacificamente, sem atacar os impérios, mas algum império maior sempre estaria ali para te atacar, seja para ficar com seus recursos ou para aumentar seu poder de alguma forma, participando de algum concurso.E, lógico, no início dá uma certa raiva porque tinha que reconstruir o império, recuperar os recursos, e isso levava tempo (a não ser que se tenha dinheiro e se possa comprar pacotes para agilizar o processo, ai é outra história, você sofre menos, mas se for pobre que nem eu, tem que reconstruir do zero).
Nunca pensei que algum dia na vida eu ia ficar com isso na cabeça e ia aplicar à vida pessoal, mas, enfim, o dia chegou. Coisas da vida. 
Enfim, joguem Final Fantasy XV: New Empire. É muito melhor que LOL - não percam seu tempo com LOL - porque não importa o nível que você está, quando você acha uma boa guilda, as pessoas te ajudam no que você precisar, respondem suas dúvidas civilizadamente e te ajudam a crescer no jogo.
O problema é só quando você acha uma guilda em que as pessoas levam o jogo a sério demais, e esquecem que existe uma coisa chamada "vida lá fora", a qual você costuma ter, mesmo que não queira, e não querem saber o que aconteceu com você, eles te tiram da guilda e ainda atacam. Mas, é isso, há boas guildas, só procurar que você acha.
As reclamações que tive foram sobre os gráficos, mas para bom jogador, meio gráfico basta. Nada disso tira a excelência do jogo. 



16 de agosto de 2024

Hero Wars: as batalhas dos herois

Hero Wars é um jogo de celular muito simples de jogar, só seguir as indicações, não tem nenhum segredo.




No jogo, você começa com um herói e vai desbloqueando os outros conforme aumenta o level. E cada heroi tem seus poderes. Quanto mais avançado no jogo, mais herois e mais poderes, e claro, mais coisas a fazer no game. 




Além dos herois, são abertas novas fases, novos impérios e cidadelas, com vilões e obstáculos mais fortes e uma necessidade de agir cada vez mais rápida., com uma necessidade de resposta rápida, ou os herois são eliminados pelos vilões e tem que esperar um tempo até o heroi ressuscitar.
E sempre tem um heroi que precisa ser resgatado, por exemplo, uma princesa que depois de resgatada faz parte do time de herois.



Enfim, o que tenho a dizer sobre o jogo é que é muito simples, muito fácil de jogar e bem relaxante - ou não, já que tem uma série de obstáculos cada vez mais rápidos. A pessoa ocupa tanto a cabeça com esse jogo que esquece completamente os problemas - por as pessoas digo eu, mas pode ser para qualquer pessoa também.

15 de agosto de 2024

"You are the only one who can release me"

 Antes do texto começar, ouça a música HOURGLASS da banda BOYS LIKE GIRLS!

Nem sempre é sobre amor, mas sobre as coisas que deixamos pelo caminho. Por exemplo, deixei para trás uma pessoa muito especial para mim: eu mesma. Sinto falta de quando eu escrevia apenas terror e não tinha medo do que iam pensar de mim. Agora vejo que estou me preocupando demais com a mensagem que quero passar com a minha escrita e do quão impactante isso pode ser na vida de alguém.

Agora quero que as mensagens sejam positivas e que façam as pessoas crescerem.

E se crescer não for algo tão bom assim?

Eu me perdi. Bom, pelo menos não me vendi às marcas e grandes corporações em troca de dinheiro. Parte de mim ainda está aqui.

Sinto que só quem eu era há anos atrás poderia me salvar de mim mesma e me curar.

Tenho me perdido em pensamentos e afazeres. Tenho me perdido no que construí como "Idiota Melodramática". Sinto saudades do que costumava ser o "Necrotério das Tesouras". O que eu construí sendo uma personalidade indestrutível e destemida.

Esse momento foi embora quando eu me destruí. Sobraram apenas alguns cacos de espelho refletindo apenas parte de mim.

A parte inteira se foi. Não sou mais completa, nem inteira. Fui quebrada. Fui rendida.

O que será que vem daqui em diante?

Será que finalmente chegarei ao status de crescer e chegar à maturidade que a minha idade propõe?

Serei eu para sempre uma adolescente perdida no tempo?

Quanto tempo mais esses pequenos reflexos me roubarão?

Quanto tempo eu ainda tenho para ser a Idiota Melodramática?

Será que tudo tem mesmo um fim?

Somente "eu mesma" do passado pode me salvar de mim mesma, mas a que custo?

20 de março de 2024

Passarinho azul

 Adeus, passarinho, adeus

Não me canso de escrever cartas

Despedidas para cá

E para lá

Como o balanço de um navio

E canções de amigo

Adeus, passarinho, adeus

Como era bom usar palavras minhas em espaços seus!

E como a nostalgia vai me consumir...

Vai arder como chamas em árvores secas

E, assim, sem contato contigo, passarinho, eu também secarei

Se for pelo meu bem, meu amigo, será necessário

Foi-se um ano, um bem caótico

Mas, ei! Olhe o relógio!

É hora de ir, passarinho, tal qual o coelho de Alice:

Apressada, sem rumo e sem destino.

Adeus, passarinho, adeus.

11 de fevereiro de 2024

Lá vem vocês V

 Às 8h e 10 da manhã foi o fim. Mais uma fase da minha vida. Mais uma década. O inevitável tempo cronológico. Junto à mim apenas os bons e verdadeiros. Nenhuma risada forçada, sorriso falso para foto ou conversa fiada. 

A música há tanto guardada, finalmente foi ouvida. "Sou jovem para ser velha e velha para ser jovem", dizia parte da música. Era "Aquela dos 30" da cantora Sandy.

Também dizia "Tenho sonhos adolescentes, mas as costas doem", o que tem tudo a ver comigo. Sigo sendo adolescente no corpo de uma mulher adulta, ainda carregando a criança que sempre fui em meu interior.

Hoje me despeço dos 20 e tantos com muita graça e louvor. Digo isso não com um semblante triste e deprimido, mas com um sorriso no rosto de quem venceu.

Venci os medos, as doenças, os anseios e obsessões. Fui mais forte do que o que parecia ser mais forte que eu. Fui mais forte até do que eu poderia imaginar e do que quem pensei ser.

Palavras anônimas não são o suficiente para me ferir ou enganar. Minha mente já não carrega consigo vontades falsas e traiçoeiras. Tenho muito do que me orgulhar.

As paixões não correspondidas não venceram e não me derrubaram mais. Espero que eu continue sendo mais forte do que tudo o que é corriqueiro e desnecessário. Que eu continue me libertando do que me amarra e me fere.

Luzes alheias não me ofuscaram, nem me cegaram. Apenas apontaram o caminho que eu deveria seguir e qual caminho não era para mim.

Espero que eu pare de criar tamanhas expectativas e siga vivendo os meus sonhos adolescentes, mas sem esquecer de sair dessa telinha quando as costas doerem. 

Afinal, há um mundo lá fora ansiando pela vida e demonstrando que muitos limites são apenas físicos e imaginários.

A vida é plena, é amarela como o Sol, que se renova a cada manhã e que nasce para todas as pessoas no mundo inteiro. É a incerteza e também a certeza de que continua e que não pode parar por pequenos tropeços e alguns ferimentos.

A vida é o conjunto de versos do poema "Levanta Guerreiro" que escrevi alguns anos atrás, mas que foram ignorados e deletados: "Levanta guerreiro, a guerra ainda não acabou".


13 de julho de 2023

"You didn't ruin my life"


 Sorry I don't mean to disappoint you. 

You didn't ruin my life 

                   Ruin my life - Simple Plan


Deixei por muito tempo que certas coisas ocupassem a minha mente e me controlassem como se eu não tivesse vida ou personalidade para enfrentá-las. Foram coisas fortíssimas, não nego, e me coloquei no papel de "agressora", não de vítima. O que faz eu me orgulhar um pouco porque reconheci meus erros, não fiquei culpando outras pessoas e descontando meus problemas nelas como se tudo o que tivesse me acontecido durante a vida a toda tivesse sido culpa delas.

Ninguém merece meu ódio. Meus sentimentos são preciosos demais para desperdiçá-los com qualquer pessoa - ou grupo de pessoas.

Já pensei seriamente em desistir da escrita porque certas coisas podem vir à tona e detonar a minha carreira de escritora. Isso me deu tanta aflição que fiquei bastante tempo sem escrever. Deixei o domínio da minha carreira de escritora e da minha vida nas mãos de uma pessoa que a essas alturas nem lembra que eu existo. E, se lembra, é erro dela, não meu.

Quero dizer que, sim, eu errei muito, não sou vítima de nada. E, agora, com clareza, enxergo que não devo desculpas a outra pessoa que não seja eu mesma por ter me submetido a certas atitudes desnecessárias e vergonhosas.

Este texto poderia ter sido mais uma postagem no Instagram feita por uma pessoa que vai errar de novo e até pior, mas não é no Instagram, nem em qualquer rede social.

Fiquei longe das redes sociais tempo suficiente para colocar a cabeça no lugar e pensar no que seria da minha vida dali em diante. Não podia arriscar ter meu perfil denunciado nessa época, porque eu me sentiria pior do que já estava me sentindo. Então, ao me distanciar, tive tempo o suficiente para escrever sobre essas coisas em cadernos que, posteriormente, foram queimados para que eu não ficasse presa no meu tempo psicológico.

Tomei a decisão de não escrever sobre isso mais, em caderno nenhum, para esquecê-las completamente, mas continuo lembrando como uma ferida que nunca cicatriza e que só se vê mais aberta conforme eu escuto algumas músicas...

Já escrevi centenas de vezes sobre o que aconteceu aqui. Criei até a coluna "Fêmea Escrota" para tratar do assunto mais abertamente.

Não sei exatamente onde quero chegar com este texto, mas o que quero dizer é que eu me arrependo de tudo o que fiz em nome de um amor que, na realidade, era fruto da minha imaginação diante da dor de não ser quem eu gostaria de ser e de ser escrava dos meus próprios pensamentos e julgamentos internos que eu atribuía às pessoas, me sentindo sempre fora de algo, como se fosse culpa delas.

Nunca foi culpa das outras pessoas. Nunca foi culpa minha. Nem foi culpa de sistema nenhum.

Meus pensamentos me pertencem!

E, como vi com a música Ruin My Life do Simple Plan, essas coisas não arruinaram a minha vida. E nem vão arruinar. Muito menos a minha carreira de escritora. 

Eu, graças à minha família, tive a oportunidade de pisar em solo europeu. Conheci a Espanha e a França. E graças à minha família e à terapia, pude ter essa clareza de que a vida é muito mais que um amor que eu inventei na minha cabeça e que nunca existiu na vida real.


18 de fevereiro de 2023

Pungente e desnecessária

 Lá vai ela, pleno Carnaval

Desnecessária, pungente e carnal

Ela que não sabe o que faz

Não sabe o que diz

Nem sabe para onde irá depois do Carnaval

Ela segue, segue e torna a seguir

Sem direção ou abraço de namorada

É ela, a desnecessária

Seu nome é dor

Apelido desespero

E ela gosta de vir para meu desassosego

Oh, sim! Abraços de namorada, ela é bissexual

Apaixonada pela escuridão, de olho no medo

Vesga como joaninha

Cega como medusa

Ela transforma-se quando quer

Nome dor

Sobrenome solidão

Lá vai ela, meus amores, lá vai ela

Pungente e desnecessária

Torturante como o tédio

Quebrante como o caos

Tatuada com o limbo

Bissexual como as piranhas

A devorar sem enxergar

Toda a maldade que causara

E que ainda vai causar

Lá vai ela!

9 de fevereiro de 2023

OPINIÃO - À universidade? Será?

 Não, eu não sobrevivi à guerra intensa que foi a universidade presencial. O que isso quer dizer? Pois bem, é como uma ditadura, onde quem não consegue encaixar-se, perde-se e "morre na praia".

Não que as pessoas devam mudar para caber no perfil. Elas devem apenas ser elas mesmas e, assim, podem ou não caber naquele espaço.

Algumas forçam o espaço e conseguem fazer parte dele na marra.

Outras, como eu, sensíveis demais acabam por desistir pelo bem da saúde física e mental, as quais estão interligadas SIM, mesmo que não acreditem nisso. 

Se eu pudesse dizer algo à minha versão vestibulanda, seria: CUIDADO! A sua vida é uma escolha importante, não vá para um caminho onde você não vai se encaixar. Você é sensível, não cautelosa e é PÉSSIMA em Exatas. Você é de Humanas. E, em vez de ter medo de ser de Humanas, porque "não dá dinheiro", você deveria escolher a sua paz, não o reconhecimento alheio.

As pessoas reconhecem e invejam as pessoas felizes com o que escolheram e as consideram bem sucedidas.

Perdeu-se a velha noção de que dinheiro é a base de tudo. A base mesmo é ter tempo e energia. E saber administrar esse tempo e energia para seu próprio crescimento.

CUIDADO, menina que acha que tudo sabe, afinal, a escola acabou, não é? Não há muito o que aprender, ela pensava... mas HÁ SIM, há uma infinidade de coisas a se aprender. Coisas que vão além da universidade...

A universidade força o crescimento e o amadurecimento através de uma dor desnecessária. É como eu disse acima: uma ditadura. É opressora, pois não aceita os artistas de alma, em prol da ciência talhada à faca pela saúde mental precária dos pesquisadores, os quais sequer são reconhecidos, pois precisam se forçar a ser professores para seguir a carreira de pesquisa.

CUIDADO, criança. Você não precisa crescer dessa forma. Tem formas muito mais eficazes de crescer...um bom trabalho ajudaria...

Mas como você QUER fazer parte dessa guerra, pois faça! Conhecimento é duradouro. O inferno são os outros. Principalmente aqueles que não sabem valorizar as suas palavras.